quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sixteen

Quem sou eu?
Adolescência, tempos difíceis... Não sei o que sinto e quando penso que sei, esqueci. Coisa de gente nova essa memória fraca. Coisa de gente que vive em frente a uma tela de computador interagindo com mais um bando de gente nova que mora longe.
Essa loucura de ser jovem é estranha porque ao mesmo tempo que se quer conquistar o mundo e ambições próprias, deseja-se parar no tempo e continuar vivendo o primeiro beijo com ele.
Dezesseis para dezessete. Posso dizer que fui feliz nos meus dezesseis anos, que sorri mais do que deveria ou chorei o tanto que não podia. Conheci pessoas novas, incrivelmente sedutoras pelo simples fato de serem quem são, e não tentarem ser mais que isso. Uma amiga, gente nova que mora longe, infelizmente. Uma mulher forte, talentosa e feliz. Duas pessoas de idades diferentes, fisionomias incompatíveis mas que me trouxeram o entendimento do quão importante e próximo é a realização de um sonho.
Conheci a arte de cantar sem me importar. De me jogar no mar de oportunidades sem sentir medo. Aprendi a não planejar mas bolar planos escabrosos pra alcançar o que eu quero. Dar valor a respiração, porque a gente nunca faz isso? É como nas situações de desespero amoroso. Enquanto tudo vai bem não nos preocupamos, mas quando a bomba estoura nos sentimos ofegantes na tentativa de curar a ferida do pulmão.
Venho tentando desvendar esses mistérios que vivem escondidos atrás das obras de arte como o porque de eu chorar com uma simples nota de um violino ou ir aos prantos com a guitarra do John Mayer. Por que durmo durante as explicações sobre economia, me amarro nos clássicos do cinema e me identifico tanto com a Tati Bernardi se ainda sou menor de idade?
A resposta disso esta em quem eu sou, e quem eu quero ser é só o começo de um novo texto.

Um comentário:

  1. Foi um bom ano... iniciar ligações significativas, conhecer coisas novas, aprender. E renovar perguntas, sempre com algo mais a descobrir. Que venham os seventeen!

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