sexta-feira, 1 de abril de 2011

O tal do querer




Nina: Amo-te sem lhe ter. Penso sem lhe querer. Complicado, ou não, acaba por ser um sentimento ingrato, bruto como uma rocha, necessitado da esperança e do valor significativo de suas palavras. Se digo que te amo, olhas para frente, e não mais se lembra que existi. Por que tem de ser tão difícil? Por que não vê que sou tua, fui tua, e sempre serei tua? Amar, na pior das hipóteses se torna devastador.

Deco: Você é minha, por dentro. Não te olho nos olhos, pela simples sensação de nostalgia que tenho, quando te encontro. Só queria tê-la em meus braços, amparar teu choro e deleitar-me sobre tua pele macia, como uma criança a espera de um doce. Não te digo, pois sou covarde, e teimo em reprimir essa dor provocada pela imaturidade de minhas ações. Você é minha amiga, ora, por que me olharia de tal forma?
Sim, te quero mais que a mim.

Nina e Deco: Mas isso, nunca te direi.

Por: Luani Mendes

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