sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Doce idade


Querido Max, 
Tem horas que digo coisas sem saber, sem ao menos entender. Queria aprofundar-me no teu mundo, no teu universo caótico porém, sábio. No espaço onde tuas palavras  se materializam em puros sentimentos. O mundo que nos concretiza como seres admiráveis de uma sociedade estúpida, porém abrangente. O mundo que penso um dia habitar como uma mera mortal, sendo despercebida por atos falhos que cometo ao longo da vida, de tal forma que não poderei ser julgada por aquilo que expresso. Sou menina, sou criança. Sou adulta, sou mulher. Me sinto bem ao vê-lo, de fato que ao tocá-lo, meu coração ainda dispara. Como poderia amá-lo dessa maneira? Como?
Sinto-me uma bela e doce criança a espera de um presente tão sonhado em dia de festa. Meu presente é você. Amo-te e não consigo esconder. Tempos se passaram, memórias se dissiparam e o ardor teima em crescer. Ao auge dos 60, confesso ter orgulho desse sentimento puro e consistente ao tempo. Ao teu lado construí o início de uma história, e é ao teu lado que pretendo chegar ao fim dela.  


De sua cara mulher, Alice. 

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