domingo, 10 de abril de 2011

Arranca-me a Vida (Arráncame La Vida)


Filme ambientado entre as décadas de 1930 e 1940 no México, conta a história da jovem Catalina (Ana Claudia Talancón), encantada pelos mistérios até então não compreendidos do desejo adolescente, e descobertos a partir do momento que conhece o general mexicano Andrés Ascencio (Daniel Giménez Cacho), que a primeira vista conquista o coração da moça. Ainda menina, Catalina aceita se casar com Andrés, e apesar da riqueza de seu futuro esposo, é consequentemente obrigada a mudar de maneira drástica de menina ingênua sempre confortada pelo pai amoroso, para a mulher subjugada pelo machismo autoritário do marido.
Com os anos, o General vai conquistando cada vez mais seu espaço na política, ao mesmo tempo que Catalina engravida, e surgem novos filhos de casos passados de seu ,marido até então desconhecidos.
Após ser eleito Governador, Andrés decide ir em busca da presidência da República, porém fica sabendo que seu melhor amigo é eleito em seu lugar, o que acaba lhe provocando certa inveja.
Catalina infeliz com sua vida atarefada de compromissos sociais, desentendimentos na relação matrimônial, e decepcionada com a escolha feita ainda na juventude, decide se arriscar em uma proibida paixão com o diretor da orquestra da cidade, Carlos Vives (José María de Tavira), também amigo de Andrés.
O filme transita pelo cenário político mexicano dos anos 40, apesar de não se tratar de uma obra com tal engajamento.
Um adaptação do livro de Ángeles Mastretta, a produção foi recorde de bilheterias nos primeiros dias da estréia.
Arranca-me a vida é um filme delicado, fino na arte fotográfica, que acaba por mostrar o lado de uma mulher que por dentro, já mostrava a independência dos pensamentos femininos, até então inaceitáveis para o padrão de sua época.

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